Basicamente, o contrapiso deve ter pelo menos 3 cm de espessura e estar com os seguintes quesitos: Planicidade adequada, resistência e sem umidade. Vamos por parte, acompanhe aqui esta explicação: 1- Planicidade: imagine que uma régua de pedreiro de 2 metros não deve ter mais de 3 mm de desnível em seu desenvolvimento. 2- Resistência: Não há normas específicas para contrapiso para madeira. O mercado utiliza a NBR 155575 como o mínimo aceitável para este fim, sendo 1,5 MPA para o tracionamento, o que seria em torno de 20 a 25 MPA de resistência à compressão. 3- Umidade: A umidade residual maior que 2,5% já interfere na absorção e ganho de volume da madeira. Fiquem atentos às métricas em diferentes medidores. Há medidores que consideram uma escala acima de 30% como máximo permitido, e 65% como muito úmido.

O traço ideal é de 3:1, na proporção de areia e cimento. Ou seja, se for usar 3 baldes de areia, utilize 1 de cimento na mistura. A questão não está somente no traço correto, mas na relação A/C (água /cimento), a qual recomendo ser 0,5. Exemplo: para cada 100 kg de cimento, utilize 50 litros de água. Em resumo, esta massada não deve estar muito “farofada”, como se diz na construção civil, nem com muita água, que cria uma nata superficial e é extremamente prejudicial para o contrapiso. Conseguiu entender? Um erro comum é não curar o concreto nos 3 primeiros dias após seu término. O cimento é um material exotérmico, provoca energia e calor em seu estágio inicial. Assim, nos primeiros dias em que essa energia provoca muita evaporação, o correto é borrifar água para manter sua umidade. O fator água/cimento é o que determina a resistência do concreto, e se não há perda inicial, sua resistência sobe substancialmente ao final de sua maturidade.

Trata-se de um tema controverso. O mercado considera o mínimo de 28 dias, mas na prática vemos que não é bem assim, pois esse prazo pode não ser o ideal para instalação do piso de madeira. Há casos em que constatamos que 60 dias ainda não é o suficiente. Daí existe a necessidade de medir a umidade sempre antes de instalar o piso. Isso acontece porque temos diferentes tipos de absorção de umidade e materiais, o que torna impossível cravar um prazo mínimo.

Um “contrapiso condenado” significa que terá que fazer um novo, pelo método tradicional que se pratica no mercado. Temos um projeto que se chama Zero Marreta, em que temos o objetivo de não bater nenhuma marreta para quebrar nada e trazemos soluções para qualquer tipo de situação, como contrapiso fraco, desplacando, desnivelado, com umidade em excesso, entre outras anomalias.

É uma situação muito comum. Há no mercado endurecedores especiais para contrapiso que contém silicato de ferro em sua composição. Recomendamos o produto ProsFas, da Mapei, uma das empresas mais conceituadas do mundo no assunto de soluções para contrapisos. Fique atento, pois a aplicação exige mão de obra especializada. Solicite uma visita que teremos o prazer de atendê-los.

As placas devem ser removidas. Isso acontece normalmente quando se faz uma camada fina de nata de cimento ou autonivelante inadequado para madeira, que não tem aderência com o contrapiso abaixo. A solução é remover, raspar e aplicar o autonivelante adequado. Aplicamos para piso de madeira Ultraplan Eco ou Maxxi, da Mapei. Temos em nosso portfólio mais de 250 contrapisos feitos com esse material, com zero problema.

Casa térrea é a situação mais agressiva de umidade que possa existir, pois está exposta a umidade ascendente e pressão negativa. Em outras palavras, o solo provoca um movimento da umidade que sobe para o contrapiso, e consequentemente para a madeira. O indicado para casa térrea é o Planiseal Mapei. Fazemos o diagnóstico da situação e aplicamos o produto com garantia de 10 anos.

O prazo de espera sempre é polêmico e provoca discussões técnicas. Temos soluções de impermeabilizantes que possibilitam que o piso seja instalado apenas 2 dias após o contrapiso estar pronto, muito utilizados em shoppings centers e lojas, onde o prazo de obra é apertadíssimo. Nos consulte, temos a solução ideal para cada caso.

O projeto Zero Marreta foi criado em pleno auge da pandemia para o cliente Loft, que tinha uma demanda altíssima de entrega de obras, e estava travado nas execuções de contrapiso. Desenvolvemos métodos não destrutivos e rápidos que foram um sucesso. Foram executados mais de 150 contrapisos com soluções das mais variadas, como base com betume até superfícies úmidas por rompimento de tubulação de água.

Piche ou betume com pregos é a situação mais desafiadora para se fazer um contrapiso. O betume tem retenção de umidade e, acreditem, gás retido. Isso mesmo depois de 50 anos de sua confecção. Pelo projeto Zero Marreta, desenvolvemos uma máquina de raspagem com pedras diamantadas que removem o máximo de betume possível, além dos pregos. Após essa preparação da base, entramos com uma solução de impermeabilização e promoção de aderência com aplicação de autonivelante ao final. Ao invés de gastar uma fortuna em fazer um novo contrapiso, fora o transtorno, realizamos este trabalho em no máximo 5 dias úteis para seu apartamento ou casa.

Uma casa térrea está sujeita à pressão negativa de umidade. Logo, esse tipo de residência precisa de impermeabilização, que protege 100% do contrapiso contra a umidade. Já um produto com barreira de umidade permite o vapor de umidade mínimo de 2 a 4% de umidade residual. Um exemplo prático para que possa entender é o contrapiso de um apartamento, em que essa umidade se dissipará na laje e não afetará a madeira. Temos as soluções para os dois casos e damos garantia em ambos. Solicite uma visita técnica.

A expressão autonivelante por si só diz tudo. Porém, é necessário ir um pouco mais a fundo no assunto. No mercado, entende-se nivelamento por nível zero, ou seja, sem variações em seu desenvolvimento. Na maioria dos casos, é necessário somente uma regularização de contrapiso. Exemplo: Um apartamento de 100 m2 pode ter até 10 mm de diferença de nível em sua área. Desde que não ocorra em um espaço pequeno, isso não vai interferir no acabamento. Agora, se esse desnível de 10 mm ocorrer em uma área de 3 metros, compromete a instalação do piso de madeira, que poderá estar “embarrigado” ou com um buraco em sua área.

No material com o qual trabalhamos, essa variação está entre 2 mm e 40 mm.

Sim, é possível. Apenas tome cuidado com os encontros e desníveis. Há marceneiros que conseguem fazer a base lixando as placas por baixo e nivelando o ambiente como um todo. Sempre parafuse e cole as placas de MDF ou OSB, isso vai dar mais sustentação para a instalação do piso de madeira.

Use pano úmido, não muito molhado. Sugerimos uma mopa ao invés de pano de chão, que sempre vai mudar a sujeira de lugar e fica sempre encardido. Há produtos no mercado que são especiais para pisos de madeira. Trabalhamos com a linha Dr. Schutz, que tem o produto para limpeza diária. Nunca utilize alvejantes, água sanitária ou produtos químicos não específicos para madeira. Usar aspirador com a ponta inadequada e cerdas duras pode riscar o piso aos poucos e diminuir sua qualidade e longevidade.

Urina animal tem uréia, e é o que existe de mais agressivo em termos de acidez e ataque químico. Sugerimos que limpe o quanto antes para evitar que atinja a madeira abaixo do verniz. Uma vez manchada a madeira, somente lixando totalmente o ambiente que se consegue tirar a mancha, de tão agressivo que é.

Depende da madeira, acabamento e tipo de uso. Estamos há quase 20 anos no mercado e há pisos que nunca foram restaurados. Por outro lado, há pisos mal cuidados que a cada 3 anos precisam ser restaurados. Piso pronto tem uma vida útil maior, porque tem acabamento em fábrica com óxido de alumínio e UV, o que torna o acabamento mais resistente. Piso com aplicação de verniz manual vai depender da marca do verniz e sua aplicação correta. Temos a solução de revitalização da madeira, em que você não precisa sair de casa para ter o piso novo. Solicite uma visita técnica.

Calafeto ou massinha é o que chamamos de rejunte para madeira. Se o rejunte é sintético, tipo P51 ou F12, é possível aplicá-lo novamente. Caso seja rejunte com cola PU, como é feito em pisos antigos, a remoção e reparo é praticamente impossível. Solicite uma visita para analisarmos o caso.

Em caso de assoalhos, verifique a altura do macho e veja se o piso não está encanoado (ondulado). Se a altura for maior que 3 mm, é possível lixar novamente. Há casos que utilizamos lixa diamantada, que raspa o mínimo possível da madeira. É uma tecnologia nova e cada dia mais aplicada no Brasil através do sistema da Bona, uma das líderes do setor no mundo.

É possível sim. Um bom profissional consegue equalizar as cores e deixar o piso homogêneo. Dependendo da madeira, poderá ficar com diferença de brilho. Traga seu caso para nosso departamento técnico analisar. Somos especialistas em tingimento e acabamentos especiais.

Cera comum pode ser um inimigo da madeira a longo prazo, quando se faz mau uso da mesma, pois esse tipo de material é acumulativo, e se mistura com a sujeira. Mas há projetos modernos especiais que utilizam cera na madeira, sendo a mais comum a de carnaúba. A manutenção diária correta é necessária, e a cada 6 meses é preciso reaplicar a cera. Para as madeiras de demolição, o toque e a estética ficam sensacionais. Nos consulte e tenha todas as informações.

Água é inimiga da madeira, jargão antigo no nosso segmento. A primeira coisa a fazer é estancar o vazamento, seja por rompimento de tubulação hidráulica ou redes pluviais. Depois secar a madeira o máximo possível com panos e aspirador. Aquecedores não são recomendados, pois podem movimentar a madeira e somente esquentam a superfície da mesma. Há casos em que a madeira foi muito bem instalada, e portanto não apresenta problemas de movimentação e desgaste, como é o caso dos pisos multiestruturados. Nossa recomendação é receber a visita de um técnico para avaliar os danos e traçar um diagnóstico, expondo o melhor caminho para a solução.

Consideramos restaurar quando é necessário uma intervenção mais pesada de lixamento até a camada original da madeira, com posterior aplicação de verniz. Para esse processo, normalmente é necessário liberar todos os ambientes para a ação, que tem um prazo mais longo para execução. Revitalização é uma intervenção leve, em que não é necessário sair do ambiente. Criamos o método Dr. Schutz de revitalização, que tira riscos leves e pelo qual aplicamos um pronto de secagem rápida. É um sistema inovador no mercado brasileiro e temos resultados incríveis com nossos clientes. Solicite uma visita.

É quando se forma um arco no piso. Quando verificar essa anomalia, tenha certeza que tem umidade ascendente que chegou na madeira.

Possivelmente é infiltração da tubulação do banheiro que está vazando e chegando na madeira. Essa patologia é uma das mais encontradas em manutenção de pisos de madeira. Solicite uma visita do técnico, caso tenha esse problema. Temos a solução.

Veja é um alvejante, possui cloro e corantes que atacam a madeira. Não utilize em seu piso, e evite também removedores ou qualquer tipo de produto que não seja especial para madeira. Temos os produtos adequados para sua limpeza diária. Consulte-nos.

Cera é inimiga da madeira. Acumula sujeira e forma uma pasta que ao longo do tempo fica cada vez mais difícil de limpar. É possível utilizar um removedor e aplicar novamente a cera. Recomendamos que seja através de um técnico que saiba utilizar de maneira correta o material. Consulte-nos.

Retire o piso, limpe bem a superfície e a base na qual será colado novamente o taco. Use uma cola PU monocomponente em bisnaga. Caso tenha dificuldade e precise de um técnico, temos mão de obra especializada que pode fazer esse serviço. Consulte-nos.

Se a madeira é mais clara, como Perobinha ou Tauari, risca e marca com mais facilidade. As madeiras mais escuras, como Cumaru e Sucupira, são mais resistentes. Sugerimos que faça o acabamento com um verniz especial super resistente que recomendamos: Dr. Schutz, que é utilizado em ambientes comerciais e hotéis. Dê preferência para acabamentos mais foscos, pois o brilho ressalta as marcas e riscos.

Depende da exposição em que se encontra e o tipo de acabamento que foi aplicado. Vernizes que formam uma película costumam durar mais, mas é necessário o lixamento para reaplicação. Acabamento em óleo dura menos, porém é mais simples a reaplicação. O importante é manter a madeira “hidratada”, ou seja, impregnada de material de proteção. Caso a umidade atinja seu interior, se deteriora com mais facilidade.

A restauração exige uma intervenção mais pesada, e por isso não é recomendado que se esteja morando no imóvel durante a execução. O ideal é fazer com os ambientes livres e aplicação de verniz de forma contínua. A decisão de restaurar o piso morando no local pode se transformar em um pesadelo. Temos uma solução de revitalização do piso de madeira, que é um processo mais simples. Solicite a visita de um técnico.

Há equipamentos no mercado que geram pouco pó ou quase nenhum. Afirmar que existe serviço zero pó é um pouco arriscado. Se faz necessário uma visita técnica e avaliação do serviço posteriormente. Há partes do piso de madeira em que é preciso ser lixamento manual ou com dificuldade de acesso. Geralmente, o pó não é um problema hoje em dia nas obras de raspagens. Certifique que seu técnico use coletor com aspirador, isso pode elevar muito o nível de qualidade de sua obra. Solicite uma visita que daremos toda a consultoria necessária.

Caso o ambiente seja hermeticamente fechado, há risco de movimentação da madeira. Sabemos de um caso que aconteceu em Itu em que terminaram a casa, que tinha esquadrias de PVC, e depois deixaram fechada por 3 meses. A madeira movimentou e gerou uma patologia devido ao fato de “não respirar”, como denominamos popularmente no nosso segmento. Cobrir o piso com plásticos também gera o mesmo efeito. Fiquem atentos.

Caso tenha um taco muito antigo, fazemos uma busca com madeireiros especializados que provavelmente encontrarão seu tipo de madeira. Temos madeiras como Peroba Rosa e do Campo, Embuia Canela, entre outras que eram utilizadas há quase um século em construções. Consulte-nos.

Há regiões e bairros específicos que o ataque de insetos xilófagos (cupins e brocas) à madeira é muito comum. É possível fazer um tratamento na madeira e eliminá-los, mas a manutenção desse serviço deve ser periódica. Fique atento às melhores empresas. Muitas vezes o cupim ataca não somente a madeira, como também faz caminhos pela parede e até pelo concreto. Pesquise se sua região é vulnerável a esta questão e tome as medidas preventivas.

O IBAMA, nosso órgão brasileiro de meio ambiente, possui em seus processos o sistema DOF (Documento de Origem Florestal), que é exigido para transporte e fornecimento em toda cadeia de suprimentos de madeira no Brasil. Hoje no país, esse sistema funciona cada dia melhor e tem rastreio com controle de pátio de cada madeira extraída através de manejos sustentáveis. Ressaltamos que a prática da venda de madeira ilegal é crime e sujeita a penas duríssimas, sendo nossa empresa extremamente atenta à questão em todos os seus aspectos, principalmente por critérios rigorosos de escolha de fornecedores.

FSC vem das iniciais Forest Stewardship Council, uma expressão inglesa que, em português, significa “Conselho de Manejo Florestal”. Trata-se da instituição mais respeitada no mundo com relação às questões ambientais e sociais. Sediada na Alemanha, possui certificadoras espalhadas por todo o mundo. A Tetrus está no processo de certificação e adota práticas alinhadas com o FSC e o novo conceito de ESG.

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é uma ferramenta de certificação que busca incentivar e acelerar a adoção de práticas de construção sustentável. Essa é a definição oficial da GBC Brasil (Green Building Council), órgão que controla e divulga o conceito LEED no país.

Madeira é o material mais sustentável que existe para a construção. Entenda o conceito e depois compare com outros materiais. Uma árvore é como um fruto, que em um projeto de manejo florestal é extraída em sua forma madura, deixando a floresta se renovar naturalmente. Em uma floresta, a polinização dos pássaros, por exemplo, já é um replantio “automatizado” e teríamos a floresta por milhões de anos ainda. A madeira de reflorestamento também é uma semente tratada, que depois de cortada tem replantada em seu lugar uma nova árvore que dará novos frutos e assim sucessivamente. Se olharmos a madeira como fruto que saiu de uma semente que pode ser replantada e colhida novamente em um ciclo realmente sustentável, a comparação com outros materiais como o aço ou granito, minérios que extraímos da terra e não devolvemos, se torna impossível. Um marco que resume bem essa questão foi divulgado pelo arquiteto canadense Michael Green em 2013. Assista e confira: https://www.ted.com/talks/michael_green_why_we_should_build_wooden_skyscrapers?language=pt

Podemos considerar como sustentáveis os materiais recicláveis que têm operação mais eficiente, ou seja, utilizam menos recursos (tais como energia, água, entre outros) durante sua utilização. O Dr. Madeira faz uma lista que considera ser os 6 materiais mais sustentáveis para a construção que existem: 1- madeira certificada de origem de manejo florestal e com FSC; 2- palha (straw bales); 3- plástico reciclado; 4- aço reciclado; 5- adobe: barro natural como técnica de construção; 6- plant-based: materiais com fibras de bananeira ou coco.

A madeira de extração nativa é aquela retirada diretamente de florestas naturais, como a amazônica, mas de maneira alinhada aos planos de preservação e determinações legais do IBAMA para a prática da atividade. Já a madeira de reflorestamento é aquela proveniente de florestas plantadas especialmente para o fim de extração, mas que também seguem diversas regulamentações e planejamento de cultivo.

O manejo florestal sustentável é uma atividade que permite acesso a recursos da floresta sem comprometer a capacidade de regeneração do ecossistema. Antes é realizado um inventário florestal de todas as árvores e, durante o ciclo produtivo, são observados critérios para a extração de cada espécie, seguindo a definição do IBAMA para a questão. Devemos apoiar e fortalecer nossa instituição maior de meio ambiente que há muito tem o desafio de fiscalizar e organizar nosso ecossistema.

Não existe um culpado, existe um conjunto de falhas de um modelo que não funciona para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A extração madeireira é extremamente criticada de forma muitas vezes injusta pela sociedade em geral, que não conhece o tamanho da complexidade do que é nossas florestas. Devemos nos atentar e reforçar ações voltadas a desenvolver uma cadeia saudável de consumo, na qual políticos e empresas estejam alinhados e comprometidos em promover e adotar práticas realmente sustentáveis, como a fiscalização de crimes ambientais, sociais, entre outros.

Transformar o Brasil em referência mundial como uma potência ambiental de relevância. Temos condições e recursos para sermos articuladores e protagonistas como país, em um mundo em que as práticas são, na maioria das vezes, apenas teóricas em relação à questão ambiental. Fazendo do Brasil um motor promotor de sustentabilidade e de papel comercial imperativo mundial, faremos na prática movimentos sociais e ambientais que trarão para a Amazônia sua salvação. Parece utopia, mas não é.

Sim. O verniz industrial possui óxido de alumínio e secagem UV, o que o torna mais resistente. A diferença para um piso de madeira bem lixado e aplicado, com material adequado, não é muito grande. Fique atento à questão da marca e número de camadas que será utilizado na execução.

O brilho é determinado pelo número de “gloss”, que vai de 0 a 100 a depender de cada verniz e fabricante. “Gloss” significa brilho em inglês, o que é redundante, mas é o termo técnico que as indústrias utilizam para determinar o nível de brilho. Alguns classificam em brilho, semibrilho e fosco. Infelizmente não existe norma ou um padrão aceito pelo mercado para determinar quando termina o fosco e quando começa o acetinado, por exemplo. Para que entenda de uma maneira didática, o antigo “synteko”, hoje chamado de autobrilho, teria uma referência de 90 gloss, quase um espelho gigante no chão de sua casa. Brilhante seria de 50 a 90 gloss, sendo acetinado de 30 a 50 gloss. O fosco teria de 5 a 30 gloss, e o natural 0 gloss. Ou seja, sem nada de brilho. Esse assunto sempre gera informações distorcidas e vale pedir para seu técnico fazer uma amostra e indicar o índice de gloss, assim como a marca do fabricante. Vernizes à base de água são mais saudáveis e são maioria no mercado hoje. Existe o famoso synteko que tem uréia formol, que é proibido na maioria dos países do mundo e ainda persiste em existir no Brasil.

Basicamente o verniz forma uma película no acabamento, e o óleo absorve na madeira e hidrata sua parte interna dando um acabamento sem brilho.

À base de água e alto tráfego. Trabalhamos com um verniz PU da marca alemã Dr. Schutz, que tem flexibilidade e durabilidade acima da média do que existe no mercado. Bona, Loba e Skania são marcas conceituadas no mercado que trazem segurança e suporte técnico quando é necessário. O importante é trabalhar com profissionais de confiança que saibam aplicar as melhores soluções e não se utilizem de artimanhas de economia de material na hora de aplicar. Fique atento, porque isso pode determinar a longevidade e resistência do material quando aplicado.

Sim, no Brasil ainda é permitido o uso de uréia formol, base do famoso synteko. Syntecar virou verbo e sinônimo de verniz em madeira no passado. Há profissionais responsáveis que sabem trabalhar com o material e fazer um serviço de qualidade que fica aceitável esteticamente. Porém, não recomendo aos clientes esse tipo de material, por minhas próprias convicções ambientais e segurança com relação à saúde humana.

Sim, mas pelos mesmo motivos da uréia formol do synteko, não recomendo aos clientes. O processo de clareamento de pisos de madeira utiliza-se de peróxido de hidrogênio, o mesmo produto que as mulheres utilizam para clarear o pelos do corpo, só que as quantidade de peróxido são incrivelmente elevadas e extremamente tóxicas na manipulação. Para se ter uma ideia, a venda desta proporção química é controlada pelo Exército brasileiro, pois também pode ser utilizada para refino de drogas.

Não existe um padrão de para estrutura de deck. O ideal é proteger a base com concreto em minipilares para apoiar as vigas e caibros que vem na sequência. Outra recomendação é utilizar Neutrol para proteger a madeira antes de instalar o deck sobre a estrutura. Solicite uma visita técnica para encontrarmos a melhor solução para seu deck.

É aquele chanfro em forma de “v” que é feito em piso pronto, envernizado em fábrica. É fabricado para corrigir as diferenças de altura entre as peças, que pode ocorrer quando o contrapiso é irregular.

Pergunta comum de arquitetos e engenheiros no gerenciamento da obra. Existem as duas possibilidades, porém o que mais se utiliza hoje em dia é instalar primeiro o piso, proteger e depois instalar a marcenaria.

Pode-se utilizar autonivelante para corrigir essa diferença, no caso de o porcelanato ou piso frio estar com a altura muito maior que o piso de madeira. No caso contrário, é sugerido mudar a espessura do piso de madeira para que se encaixe com o piso frio. Há casos em que simplesmente ignora-se a diferença de altura e pronto. Solicite uma visita para entendermos melhor seu projeto.

Sim. Cidades litorâneas tem piso de madeira como acabamento. Porém, o nível de segurança quanto à manutenção e patologia referente à umidade correta da madeira deve ser dobrado. Fique atento a todos os detalhes e tire suas dúvidas com nosso departamento técnico.

Sim. É possível fazer piso radiante, tanto hidráulico quanto elétrico em piso de madeira. Recomendo o piso multiestruturado, que tem maior estabilidade que um piso de madeira maciça.

Piso pronto é instalado com cola PU, e às vezes é cunhado para corrigir movimentações laterais. O mais importante para esse tipo de piso é o contrapiso correto, com planicidade, resistência e sem umidade. Depois de pronta a instalação, não deixe de fazer a proteção correta para que os serviços finais não danifiquem o piso.

É um dos métodos mais tradicionais de instalação de pisos de madeira. Um barrote (sarrafo) de medida aproximada de 3,5 cm a cada 40 cm é colocado no sentido contrário à instalação do assoalho. Depois é parafusado no macho e por cima do próprio assoalho fazendo união com o alinhamento do barrote abaixo. As cavilhas nada mais são do que as tampinhas para tapar a abertura do parafuso. Em algumas regiões no Brasil é chamada de batoque.

Vamos lá. Tacos possuem medidas retangulares, as mais conhecidas são 7 x 42 cm e 10 x 40 cm, com 2 cm de espessura, normalmente. Tacos têm outra característica comum: não possuem macho e fêmea nas laterais, enquanto assoalhos tem macho e fêmea (encaixe). Madeira de demolição, ou de recuperação, normalmente é extraída de casas antigas, e preparada para se tornar assoalhos e painéis. As principais são Peroba Rosa e Canela, vindas do sul do país.

Os nomes são muito parecidos e realmente podem confundir. Vamos lá. 1- Multiestruturado: Possui uma base com compensado naval ou HDF de altíssima densidade, e uma camada nobre de madeira de 2,5 a 4 mm. É o tipo de piso mais usado no mundo hoje e no Brasil estamos incorporando o conceito. 2- Multilaminado: possui uma base de compensado, como o multiestrurado, mas a camada superior é de uma lâmina faqueada de 0,6 mm , ou seja, menos de 1 mm, que não permite raspagem posterior. Este tipo de piso ficou conhecido no Brasil como carpete de madeira no passado. 3- Multiestrato: igual ao Multiestruturado, porém com a base em madeira maciça em forma de mosaico.

Para piso de área interna é possível utilizar piso de pinus, que é uma madeira mole. A escolha dependerá de sua busca por estética aliada à durabilidade. Madeiras comuns para piso no Brasil, que vou elencar em um top 5: Cumaru, Sucupira, Tauari, Perobinha e o Carvalho, madeira importada que está ganhando muito espaço entre os principais arquitetos e designers.

Top 5 das madeiras mais usadas para deck: Cumaru, Ipê, Pinus Tratado, Garapa e Itaúba. Essa última é minha preferida, pois possui propriedades que garantem que ela dure por muitos anos, caso seja bem instalada.

Piso de bambu foi popular há alguns anos. Vindo da China, tinha duas versões. Uma chamada vertical, mais leve e que não teve muito êxito, e outra que tem um processo “strand oven”, ou seja, moldado em fornos, que tem uma estrutura bem densa que lembrava um piso de Ipê, dura e resistente. Pouco se fala em piso de bambu hoje.

Proteger a madeira depois da finalização do serviço é essencial. Há várias maneiras de proteção. Sugiro sempre o uso de manta geotêxtil como base, e papel sanfonado por cima fixado com fita crepe. Caso a obra tenha intervenções mais agressivas como gesso ou drywall, é possível trocar o papel sanfonado por MDF de 3 mm de espessura. O mais importante nesse caso é não fazer a proteção de forma incorreta, como o uso de plástico bolha ou material que não permite a madeira respirar. Fique atento.

Sim. Nosso lema é: Reformas rápidas, métodos não destrutivos. A essência da Tetrus Tecnologia de Soluções é levar técnicas modernas de acabamento ao cliente que queira reformar, que não exijam intervenções muito duras. Executamos isso em algumas frentes, como na restauração do piso de madeira antigo de modo que não seja necessário trocar por um novo, e no uso de tecnocimento aplicado em áreas molhadas para que não seja necessário quebrar o piso antigo. Fazemos esses acabamentos sobre a cerâmica ou o porcelanato sem problema nenhum.

Essa frase nasce de uma necessidade do mercado de trazer modernidade com rapidez, e métodos que não sejam invasivos, como o uso de marteletes e marretas que geram barulho, dor de cabeça para todos e são hoje muito mais caros.